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TEMPOS DE CSN III
TEMPOS DE CSN III
Recordar é viver
Eu, com cinco anos, e minha mãe Maria/Didi, estávamos na Fazenda dos Arrependidos, entre Penido e Valadares, em visita ao meu bisavô, muito doente, nas últimas como diziam. Quem diria que eu, pirralho, estava destinado a grandes feitos? Mas, naquele dia eu estava com muita fome... Meu avô estava quebrado, e a comida era racionada.
Vinte e um anos depois... Os vaivéns da vida me levaram à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), onde me realizei na vida.
... E agora, vou contar um pouco de minha lenda personalíssima.
Preliminarmente, digo que o escrito é expressão da verdade, da minha verdade vivida, sofrida e ouvida. Peço, antecipadamente, desculpas por ferir alguém. Peço perdão se esqueci amigos, peço respeito à minha luta.
Isto posto:
Em 1954, talvez outubro, eu estava em Volta Redonda, querendo um lugar ao sol. Achei-o na CSN, mas só em janeiro de 1955, quando fui admitido com o salário de CR$2.508,00, o menor vigente na Empresa. Registro que o salário mínimo nacional era CR$1.200,00, em todo o Brasil.
Vejamos a alta administração da CSN naqueles tempos: 1950/1954.
VICE-PRESIDENTE .................................. Eng. PAULO CÉSAR GOMES MARTINS
DIRETOR TESOUREIRO ..........................Cel. MÁRIO GOMES DA SILVA
Respondeu pela Secretaria, em razão de licença do titular.
DIRETOR SECRETÁRIO........................... Eng. LEONY DE OLIVEIRA MACHADO
Faleceu em 1952. Nomeado Márcio de Mello Franco Alves.
DIRETOR INDUSTRIAL .............................Eng./major. CYRO ALVES BORGES
1954/1958
PRESIDENTE ..................................Gal. SYLVIO RAULINO DE OLIVEIRA
Demitido a pedido em 1954
VICE-PRESIDENTE .......................Eng. GERALDO SÉRGIO OLIVA DA FONSECA
DIRETOR TESOUREIRO ..............Eng. MÁRCIO DE MELLO FRANCO ALVES
DIRETOR INDUSTRIAL ...............Major CYRO ALVES BORGES
DIRETOR SECRETÁRIO ..............Gal. JOSÉ FERRUGEM DE MELLO MATTOS
Em 21/09/1954 – aconteceu a renúncia dos demais Diretores.
Realizada nova eleição – Foram eleitos:
PRESIDENTE ............................Gal. EDMUNDO DE MACEDO SOARES E SILVA
VICE-PRESIDENTE ................Dr. ISMAEL COELHO DE SOUZA
DIRETOR TESOUREIRO ........ADÃO PEREIRA DE FREITAS
DIRETOR INDUSTRIAL .........Eng. RENATO FROTA RODRIGUES DE AZEVEDO
DIRETOR SECRETÁRIO .........Dr. PAULO MONTEIRO MENDES
Quando entrei na CSN, decorreram só três meses da posse da nova diretoria.
Cyro Alves Borges, o poderoso, perdera o cargo de Diretor Industrial (DI). Ele fora respeitado, não amado, devido a sua personalidade forte. Graças a ser genro do general Sylvio Raulino (Presidente), espezinhava os comandados; tripudiava sobre todos (subordinados ou não) e de todos os níveis. Dizem que, na sua saída da (DI), soltaram foguetes, na Vila Santa Cecília. Isto ouvi dizer à boca pequena, pois naquele fim de 1954, eu era simples balconista, na Sapataria Clélia, sita à Av. Amaral Peixoto, em Volta Redonda. A sapataria Clélia era de Geraldo de Paiva Mattos, casado com minha prima, em segundo grau, Verônica (filha de tia Bamina). Não recebi salário, enquanto na Sapataria, porém, tive cama e comida dos patrões.
NOTA: Corria a lenda de que o major Cyro – após perder o cargo de (DI) – fora designado para servir na Linha de Construções e Montagens (LCM), como simples engenheiro. O pessoal da LCM, DCB, e da EI, agrupava-se no Serviço de Ponto, para ver o major Cyro inserir o cartão de ponto no relógio de ponto: seja, bater o ponto... maldade. Havia alegria ao vê-lo humilhado. A situação era insuportável para quem mandara tanto. Ele mostrou que ainda tinha prestígio: “se virou” e foi posto à disposição da Usiminas, ora em construção. O que fez por lá? Não sei! Cyro era inteligente, trabalhador, competente e atrabiliário. Foi devolvido à CSN e, para ele, criou-se a Assistência Técnica de Planejamento (ATP). Era justo, afinal, ele tinha o que chamamos know-how. Quando assumiu o cargo de Vice-Presidente Industrial (VPI), para evitar retaliação do coronel Cyro, o Presidente da CSN, Almirante Lúcio Martins Meira, avocou para si vários departamentos chefiados por personas non gratas ao coronel Cyro. Assim, ele não pode exercer vingança. Apenas substituiu o senhor Vaz por Paulo Aníbal Pereira, no (DPA), Departamento de Processos e Arquivo e, pôs Luiz Carlos de Aquino no Departamento de Pessoal (DPE), no posto do estatístico Alfredo de Oliveira Pereira, que foi transferido para o Departamento de Estudos Industriais (DEI), componente da Engenharia Industrial (EI).
Tive apenas dois contatos com o coronel Cyro. Nas duas vezes ele me humilhou: uma, ao me pôr para fora do seu gabinete, no Rio, e, outra feita, descarregou suas frustrações sobre mim, em reunião da Diretoria. Quem me defendeu, na ocasião, foi o Controller Mário Victor Cardozo Monteiro, então Vice-Presidente de Controle, na CSN (VPT). Nessa época, eu já exercia o cargo de Gerente Geral de Auditoria de Sistemas (GGAS). Nunca mais cumprimentei o coronel Cyro. Alguns gostavam dele; a maioria, o detestava. Que repouse em paz! Por justiça, reconheço que o coronel exerceu com proficiência, prepotência e sapiência os cargos de Diretor Industrial (DI); Assessor do Presidente; Superintendente Técnico de Planejamento (STP); Vice-Presidente Industrial (VPI); Diretor Comercial (DC) e Vice-Presidente de Planejamento (VPL).
Na Engenharia Industrial (EI), onde eu trabalhava, o chefe era o eng. Benedito Martins Andrade, um senhor técnico. O engenheiro Andrade, como o chamávamos, era sério, competente e de poucas palavras; substituíra o eng., Eurico João Laux. Andrade errou a fazer um excelente trabalho sobre siderurgia brasileira e, neste estudo, sugeriu a criação de outra siderúrgica no Vale do Paraopeba. Seu erro foi apresentar o trabalho diretamente ao Presidente da CSN, bypassando seu superior imediato: o engenheiro Renato Frota Rodrigues de Azevedo (DI). O Presidente levou o trabalho em Reunião de Diretoria. Apanhado, de surpresa, o engenheiro Renato Azevedo (DI) exonerou o engenheiro Andrade, no ato, e pôs no seu cargo, ad hoc, o eng. Newton de Coimbra Bittencourt Cotrim; Assessor de Pessoal (AIP). Depois de dois ou três meses, o eng. Cotrim designou o eng. Ervin Michelstädter para a (EI). Ervin, que antes havia sido demitido da CSN, deu a volta por cima e voltou: primeiro como Chefe do Departamento de Trafego Ferroviário (DTF), depois, Chefe da LEI. Diga-se de passagem, que Ervin foi excelente Chefe e projetou a (LEI/DOT) por toda a CSN. Quando em 1976, fui homenageado como exemplo digno de ser seguido, Ervin me abraçou dizendo-me sua cria. Na verdade, não fui. Aprendi com Marciano da Fonseca Machado; lendo apostilhas e fazendo cursos internos. ...E o engenheiro Andrade tornou-se pária, foi chamado traidor de Volta Redonda. Data vênia, não penso assim: Ele foi um homem adiante do seu tempo. Hoje, a Açominas ocupa a região que o engenheiro Andrade sonhou com outra siderúrgica (da CSN).
Uma palavrinha sobre a EI ou LEI:
A Engenharia Industrial foi criada no tempo em que a palavra da moda era racionalização. Lia-se em todos os grandes e pequenos jornais a procura frenética de analistas de trabalho, cronometristas, cronoanalistas, enfim, especialistas em organização e métodos, principalmente métodos.
A CSN, pela EI, recrutou, mediante concurso e altos salários, os melhores homens disponíveis no mercado. A EI era o campo de cérebros ou feras como dizem hoje. Muitos empregados, após treinados por técnicos americanos, pediram demissão e foram ganhar uma “baba” em São Paulo. A EI nunca foi compreendida/entendida e aceita por administradores na CSN. Os chefes, em geral, não tinham consciência de custos; jamais pensaram em redução deles. A CSN era um saco, sem fundo, de dinheiro. Na minha vida como profissional, em administração, raras vezes fui chamado para estudos de simplificação do trabalho (para redução de custos, nunca). Os chefes sempre queriam mais cargos e mais salários. E não faltaram consultores internos e externos: Mr. Miller; Bruce Payne & Associates; IDORT; J. B. Lodi; IBM; Kawasaki; Arthur D’Little (ADL); Artur G. Mckee; Booz Allen Hamilton e outros.
A (EI) foi reestruturada e transformada em Linha de Engenharia Industrial (LEI,) com vários departamentos: Departamento de Estudos Industriais, DEI; Departamento de Incentivos, DIC; Departamento de Organização do Trabalho, DOT e a Divisão de Sugestões.
A (Ei), quando criada, tinha um lema: Pagamento adicional para um esforço adicional, isto é, aumento de produtividade. Os técnicos da EI/DIC, depois DMI, racionalizavam o trabalho (na Usina) estabeleciam padrões e se os empregados produzissem além dos parâmetros estabelecidos receberiam um adicional ao salário, como incentivo. E funcionou por algum tempo. Mas juízes trabalhistas acabaram com a festa. Eles reconheceram que o pagamento de incentivo se agregava ao salário e, decisões dos tribunais levaram a CSN a pagar incentivo nas férias, feriados, folgas e licenças para tratamento de saúde dos empregados, um absurdo que jogou por terra a filosofia de produtividade. Um sujeito de férias, de sunga, na piscina, ganhava esforço adicional pela produção... de que? E a razão de ser dos incentivos caducou. A (EI) que nascera com a nobre missão de racionalização estava desviando pouco e pouco da sua razão de existir: organização e métodos. Fora criada a Divisão de Salários que acabou por obnubilar a função de métodos. Todos nós éramos desenhistas de organogramas. Instalou-se a cultura entre chefias de pedir além do necessário para ganhar o que realmente se precisava, também quem gritava mais alto, levava. E o DOT, que tinha a função de organização do trabalho, estiolou.
Quando saí, por aposentaria, em 27/10/1987, a diretoria da CSN era formada por: Juvenal Osório Gomes, Presidente (P); Alexandre Henriques Leal Filho, Diretor Financeiro (DF); José Gusmão Campelo de Lima, Diretor comercial (DC); André Martins de Andrade Jr., Diretor de Pessoal (DA); Francisco Ari Souto, Diretor Industrial (DI); José Maria, diretor de Patrimônio. E... Políticos revezavam--se no cargo de Diretor Social: Sávio Cota de Almeida Gama; Gibraltar Pereira Vidal; Oduwaldo; Wandir; Pedro Nader...
P O S T S C R I P T U M
Digo que minha subida na hierarquia funcional na CSN não foi fácil. Depois que me vi livre da guante de Castelo Branco, subDIV e fui para a EI, começou a chover na minha horta. Disse e repito meu salário quase quadruplicou. O DOT estava nascendo: o engenheiro Rocha era Chefe dos Incentivos e meu chefe e o orientador/treinador era Marciano da Fonseca Machado, um indivíduo superinteligente e altamente qualificado. O pessoal da EI era a nata das natas; os técnicos foram escolhidos a dedo ou participaram de concurso de alto nível. Respirei fundo ao me livrar de do subDIV (Castelo Branco). Acho que ele não gostava de mim, pois empedrou o quanto pode minha transferência. Ele, primeiro teve que me tirar do turno de revezamento 8/16, 16/24/ 0/8, no E3; para tanto, mandou-me para o E4 (Entreposto 4, de folhas de flandres, só diurno); depois, a CSN autorizou que saíssemos 30 minutos mais cedo, para não perdermos a primeira aula, na ETPC (Escola Técnica Pandiá Calógeras). Aí, ele, Castelo mando-me pegar a cangalha e se apresentar ao Chefe de Seção Vena Demarche Mascarenhas, no Escritório Central, EC. Vena mandou-me substituir Luiz Fernando Ferreira Cortes, emissor de Notas para Embarque (NPEs), de Chapas finas a quente, e deu-me um serviço adicional: arquivar todas as fichas da Seção. Esta tarefa era de Geraldo (vendedor de manteiga de Minas) e que precisava tempo para seus negócios particulares. No DIV, perdi um dia de trabalho e o RR (Repouso Remunerado), porque esqueci de bater o ponto, mas trabalhei, sim, e fiz o trabalho de todos os colegas da Seção, no domingo. Castelo não me abonou. Minha ida para o Departamento de Organização do Trabalho, DOT aconteceu assim: Eu, aluno do engenheiro Rocha, que lecionava Organização Racional do Trabalho, adotando o livro de Cesar Cantanhede, notou que eu era muito atento às suas preleções. Um dia, andando pelo corredor na ETPC, falou-me: “Asséde você que trabalhar comigo na EI? Aceitei no ato. Foi quando começou a novela de minha transferência: Castelo não concordou com a minha transferência, antes que aparecesse um substituto. Tive que apelar para o DI. Na Engenharia Industrial (EI), o Chefe da Secretaria, Armando de Freitas, invocou comigo e foi delatar-me ao engenheiro Rocha que eu lia/estudava demais. O eng. Rocha falou: “Ele tem que ler mesmo há muito para aprender, e tem meu aval”. Armando enfiou a “viola no saco” e deixou-me em paz. Mais tarde, fomos colegas no curso de Bacharel em Direito, na SOBEU, Barra Mansa, e fomos bons colegas.
No DOT fui subindo de posto: Analista C; analista B; analista A e, após reestruturação interna, fui designado Chefe de Equipe, e, mais tarde, Chefe da Divisão de Organização e Métodos (DOTM2). Ainda nesta época eu era excluído: Nunca me indicaram para participar de pesquisa salarial. Só fui uma vez, porque pedi ao coordenador da pesquisa, o engenheiro Joaquim Pereira Filho para ir com ele. A minha equipe, no DOT/M2 era excelente: Elias de Oliveira Cardoso; Luiz Carlos de Carvalho; José Américo de Almeida Bittencourt; Roberto Guião S. L.; Airton Lécio do Prado Castro; Acir Reis dos Santos e Flávio Teixeira.
Houve desentendimento entre mim e Acir e ele pediu para ir trabalhar com o chefe da DOT/M3 (José Carlos Taranto de Mendonça). Flávio Teixeira recusou-se a continuar comigo porque se formara Economista e não ficava bem, segundo ele, subordinar-se a um técnico. Esclareço que Acir e eu nos tornamos bons amigos. Flávio se demitiu da CSN e foi para São Paulo. Gerenciar um hotel. Venceu? Talvez...
Foram dois técnicos que não se deram bem comigo. Falha minha, com certeza... Não fiquei frustrado não, pois muitos técnicos que trabalharam comigo, mais tarde, assumiram postos relevantes na CSN.
Na reorganização geral da CSN, fui indicado por Eudis Furtado, engenheiro, na chefia do DOT, para trabalhar com os consultores da Arthur D’Little ADL, na Task Force (GT de finanças). Assim, fui para o Rio de Janeiro e compus a equipe de Roberto Batres, Augustin Rimpel e outros consultores, que se revezaram no período de um ano. Trabalhei com afinco e total lealdade à CSN e ADL, sem jamais insinuar que queria cargo, ou função para mim. Terminado o tempo de consultoria, Batres/ou Rimpel, após vencerem tenaz resistência de Antônio T. Dias, o titular da Contabilidade, indicaram-me para o cargo de Gerente Geral de Auditoria de Sistemas GGAS. Dias me engoliu e, Hermínio Correa de Miranda, o Controller me promoveu a GGAS. Assim, cheguei ao top management. Mas a tempestade se avizinhava: Alguém (desconfio de três) telefonou a Hermínio e levantou questão contra mim: eu teria dito que Hermínio mandava no Rio e, eu em Volta Redonda. Hermínio acreditou e contestou-me asperamente. Fiquei magoado e pedi uma acareação com o autor da aleivosia. Semanas e mês se passaram. Não houve o face a face. Hermínio concluíra que fora problema de reorganização e que as pessoas criavam fantasias. Nunca mais confiei na sabedoria de Hermínio. Vaso quebrado pode ser colado, mas será sempre um vaso quebrado.
Na GGAS montei extraordinária equipe, uma seleção: Cito alguns nomes: Maria José de Castro; Sérgio Salles Muniz; Paulo Silva; Roberto Guião de Souza Lima; Aluízio Bonfim Pinheiro; Neia Rodrigues Lobo; José Luís Seabra; Adauto Miranda; Dalmo; Isabel, Syldio Langinestra D’Oliva, J. Felsenburg e outros. Me perdoem os que esqueci, afinal, eu já estou com 91 (noventa e um) anos. Registro que Áureo de Araújo Braga, que havia sido exonerado do cargo de Gerente Geral de Sistemas de Abastecimento, veio trabalhar comigo e, claro, foi um extraordinário reforço na minha equipe. Logo ele foi pinçado para trabalhar com Hélio Sérgio Villaça, nas compras e abastecimento. Com a minha equipe de craques, continuamos a implantar as recomendações da ADL. Às vezes, os consultores, ficavam assustados com nossa rapidez e eficiência: Implantamos, em um mês, o famoso Relatório de Controle, que permitia à Alta Administração da CSN conhecer, por um só documento, como estava a Empresa. Quando sai da GGAS, transferido como Assessor do Vice-Presidente de Empresas Controladas, a Contadora Maria José de Castro já estava implantando o Razão Geral RG, em computador. Eu segui para outras praias, onde fui vencedor como o melhor presidente, entre todos os dez presidentes de empresas controladas pela CSN. Foram estas palavras do Presidente, Benjamin Mário Baptista, em reunião de Diretora da CSN. Fui do zero ao infinito. Glória a DEUS!
Nota: Eu, que entrara na CSN com o menor salário; em 1987, por algum tempo, fui o maior salário na empresa.
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