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RITO DE PASSAGEM

  RITO DE PASSAGEM PARTIDA E... CHEGADA Quando observamos, da praia, um veleiro afastar-se da costa, navegando, mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara. O barco, impulsionado pela força os ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e imprecisa, onde o mar e o céu se encontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamara: “Já se foi! Terá sumido? Evaporado”? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha antes, quando estava perto de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não podemos mais vê-lo. Mas ele continua o mesmo; e talvez no exato momento em que alguém diz “Já se foi!”, haverá outras vozes mais além a afirmar: “La vem o veleiro!”. Assim é a morte. ...

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